sexta-feira, 18 de outubro de 2013

/ Tempo Perdido

 
 
 

 
Todos os dias quando acordo
Não tenho mais
O tempo que passou
Mas tenho muito tempo
Temos todo o tempo do mundo
 
Todos os dias
Antes de dormir
Lembro e esqueço
Como foi o dia
Sempre em frente
Não temos tempo a perder
 
Nosso suor sagrado
É bem mais belo
Que esse sangue amargo
E tão sério
E Selvagem! Selvagem!
Selvagem!
 
Veja o sol
Dessa manhã tão cinza
A tempestade que chega
É da cor dos teus olhos
Castanhos
 
Então me abraça forte
E diz mais uma vez
Que já estamos
Distantes de tudo
Temos nosso próprio tempo
Temos nosso próprio tempo
Temos nosso próprio tempo
 
Não tenho medo do escuro
Mas deixe as luzes
Acesas agora
O que foi escondido
É o que se escondeu
E o que foi prometido
Ninguém prometeu
Nem foi tempo perdido
Somos tão jovens
 
Tão Jovens! Tão Jovens!
~~ 

Versão: Tiago Iorc

quarta-feira, 9 de outubro de 2013

/ saudade

e hoje eu tive saudade. saudade de tudo.
saudade de viver de verdade, e de não me importar com nada.
saudade do futuro que, antes eu sabia que existia, mas que hoje parece cada vez mais incerto.
saudade de mim - por que mesmo mim não conjugando nada, mim está com saudade.

e hoje eu tive saudade. saudade de todos.
saudade daqueles que eu sempre vejo, e mesmo assim não conversamos.
saudade daqueles que sempre podia contar e que hoje, eu nem sei quem são.
saudade daqueles que escolheram partir. porém desse eu tenho menos saudade
saudade dos melhores amigos, dos amigos, dos colegas, dos conhecidos, daqueles que eu ainda vou conhecer.

e hoje eu tive saudade. saudade de ter saudade.

saudade de sentir falta
saudade de ligar
saudade de me importar.

____
estou escrevendo isso com um sorriso no rosto, por que sei que no fundo estou feliz. e sei que quando eu clicar ali no 'Publicar' essa saudade já vai ter passado, e isso aqui só vai ser mais uma postagem de um blog qualquer.

segunda-feira, 7 de outubro de 2013

/ silêncio...


Eu me calei...
                                       ...e descobri que eu era a voz da relação...




 ...e o mais interessante, é que quando eu não falava...
                                                                                                                               ...ela nem existia.