sexta-feira, 7 de fevereiro de 2014

/ ô, vida!

Está na hora de acreditar que a vida é mesmo curta. E que os amigos são mesmo para sempre. E que as gargalhadas precisam ser ouvidas – ô, vida! E que as lágrimas precisam ser secadas a cada nova alegria. É tempo de ouvir um verso do Cartola, interpretado pela Nina, arranjado pelo Chopin, com um solo interminável do Page. Sim. É hora de ler aquele livro com a imaginação do Gabo, a criatividade do Cortázar, a incompreensão do Borges e a genialidade sucinta do Quintana: o melhor: ele teria escrito Cem Anos de Solidão em quatro versos: não mais: não menos. É tempo de ver aquele filme com a dramaticidade latina do Almodóvar, a psicologia nova-iorquina do Woody, e a fotografia poética de qualquer filme japonês. Está na hora de acreditar que a vida é mesmo... Corta!

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