"Entregou-se de um jeito que jamais havia sequer sido seu. Deu-se, doou-se, doeu-se. Amargurava-lhe a própria existência, erros conexos e pedidos anexos. Sofria por não entender que só verdadeiramente se entrega quem se ama, quem se vê... Pois quem não se ama não se entrega, se desperdiça."
Em resposta:Eu sempre resisti ao que eu sentia, era complicado admitir que eu não estava só apaixonado e sim amando. Escrevi várias vezes: 'eu te amo' e apabaga antes de enviar, com medo de que fosse realmente verdade. Acho que meu choro, ao ler esse último poema, diz que eu estava certo em estar errado, ou errado em estar certo? Agora eu não sei. Meu coração foi partido por uma faca invisível, e um talvez de um futuro perdido e jogado fora..
Com certeza, esse foi o poema mais triste que eu vivi. E doeu, claro que doeu, por isso eu sentei, chorei, e fingi que tinha caído alguma coisa no olho quando me perguntaram.
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