terça-feira, 20 de dezembro de 2011

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E o ponto? acho que já passou para interrogação. A fase do otimismo desnecessário, rá, que fraude. Aí que evoluímos pro final, percebemos que os escritos não vão ser lidos; que os planos não serão realizados, até porque nem são planos; que ninguém vai saber dos telefonemas dados altas horas da noite simplesmente porque você desligou antes de chamar; e que as noites de pensamento não serviram, servem ou servirão pra alguma coisa. Aí então somos destruídos, como se soubéssemos que no fim, isso é bom; para só então sairmos com a mochila nas costas com um livro pesado dentro, acho que para evitar que corramos para muito longe; apreciando o sentimento de liberdade e ao mesmo tempo com medo, mas com a certeza de que não vale a pena arriscar a voltar para o ponto de interrogação se podemos começar uma nova estrofe do poema.

///////////////////////// As lágrimas que derramamos não foram em vão, só precisávamos crescer e decidir o que vamos ter pra amanhã e apenas devíamos saber que há um amigo em algum lugar que vai nos abraçar um dia sem nos dizer nada e vai nos fazer esquecer que existem momentos ruins na vida.

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(Colado, mas com autorização do blog  do Dham )
 

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